58 resultados para Reação em cadeia da polimerase - Teses

em Universidade Federal do Pará


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O HCV um vrus esfrico, que apresenta um genoma de RNA com polaridade positiva. Atualmente est classificado na famlia Flaviviridae num gnero separado que o Hepacivirus, apresenta cerca de 9,4 Kb constitudo por uma nica e longa fase de leitura aberta (ORF) que compreende quase todo o genoma. Apresenta duas regies no traduzidas nas extremidades 5' e 3' denominadas 5' UTR e 3' UTR. A poli protena precursora clivada em dez protenas, resultando em protenas virais estruturais e protenas noestruturais. um vrus de transmisso preferencialmente parenteral, com distribuio universal, cujo diagnstico feito na grande maioria de maneira acidental, sendo atualmente utilizado os testes sorolgico e molecular. Este trabalho tem como objetivo comparar o teste sorolgico de imunoensaio enzimtico (ELISA) e a reação em cadeia da polimerase (PCR) na ocasio da seleo de pr-doadores de sangue. Foram feitos testes de deteco do vrus C por PCR em 290 amostras com resultado positivo ou indeterminado para o teste ELISA. A anlise dos resultados revelou que as amostras com testes ELISA positivo/PCR positivo e ELISA positivo/PCR negativo so duas amostras diferentes e independentes (p=0,0006). Esta diferena pode ser supostamente devido a resposta imune diferenciada nas amostras que apresentaram resultado no teste PCR positivas. Esperava-se que houvesse correlao entre os resultados do DO/Cutoff (ELISA) e carga viral (PCR) como o que ocorre em outros vrus como o HIV, no entanto os resultados apresentaram-se totalmente dispersos (R<sup>2</sup>=0,025), confirmando a no correlao entre os dois testes: ELISA e PCR para o vrus C.

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A infeco pela Helicobacter pylori uma das mais comuns em humanos, admite-se que adquirida na infncia e que uma das principais causas de gastrite e lcera gstrica na vida adulta. Entre os vrios mtodos de diagnsticos da infeco pela H. pylori, a reação e cadeia da polimerase (PCR) tem mostrado alta sensibilidade para a deteco desta bactria em amostras gstricas, orais fecais. Com o objetivo de padronizar a tcnica de PCR para detectar a presena da H. pylori nas fezes e comparar com o mtodo de diagnstico sorolgico, utilizou-se uma amostra de 79 crianas provenientes de um estudo soroepidemiolgico realizado em Belm-Par, no ano de 2003. O DNA total foi extrado das fezes atravs de um protocolo padronizado neste estudo baseado na associao dos mtodos de fervura em resina quelante e digesto por proteinase, seguido por fenol-clorofrmio. Para a amplificao do DNA utilizou-se iniciadores para o gene 16S rRNA para o gnero Helicobacter e para deteco especfica da H. pylori utilizou-se iniciadores para trecho do gene ureA. O fragmento foi visualizado em gel de agarose 2% corado com brometo de etdio. A presena da H. pylori foi verificada em 69,62% (55/79) dos pacientes. A anlise comparativa entre o ensaio sorolgico e a PCR ureA, revelou que a tcnica molecular apresenta um melhor desempenho no diagnstico de H. pylori em fezes (p = 0,0246). A aplicao da tcnica da PCR em amostras fecais de crianas, por ser um procedimento no invasivo e altamente eficiente pode ser utilizada para deteco da infeco pela H. pylori tanto na rotina laboratorial como em pesquisas de interesse epidemiolgico.

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O vrus da imunodeficincia humana (HIV) o agente etiolgico da Sndrome da Imunodeficincia Adquirida, AIDS, uma doena de grande preocupao mdica. O genoma deste vrus encontra-se arranjado em nove genes individuais e por duas estruturas idnticas denominadas de repeties terminais nas extremidades 5' e 3'. Tivemos como objetivo analisar a sensibilidade do teste da reação em cadeia da polimerase (PCR) e o teste de ensaio imunoenzimtico (ELISA), como teste para triagem de doadores de sangue para HIV. Foram analisadas 200 amostras de doadores e pacientes, da Fundao HEMOPA, com padro positivo e indeterminado no teste ELISA. Na triagem sorolgica pelo ELISA tiveram como resultado 35 amostras positivas, 75 amostras negativas e 90 amostras indeterminadas as quais foram submetidas ao teste pela PCR. Vinte e cinco amostras tiveram resultado positivo e 175 amostras negativas. Com estes resultados conclumos que a reação de PCR apresenta-se positiva somente nas amostras em que o teste ELISA apresenta relao DO/cutoff, acima de 3.

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A Leishmaniose uma doena causada pelo protozorio Leishmania sp, podendo acometer homem e animais dependendo da espcie do parasita, So transmitidos pelos flebotomneos fmeas, insetos do gnero Lutzomyia, que ao exercer o hematofagismo inoculam as formas promastigota infectantes, mas recentemente, tem sido levantado hipteses sobre a transmisso por carrapatos. Segundo a vigilncia epidemiolgica de Imperatriz-MA a cidade endmica tanto para Leishmaniose Tegumentar (LT) quanto para a Leishmaniose Visceral (LV). Este trabalho teve como objetivo principal investigar a presena de DNA de Leishmania sp em carrapatos coletados de ces atendidos em petshop e Centro de Controle de Zoonoses do municpio de Imperatriz utilizando a tcnica de PCR. O DNA foi extrado a partir de 640 carrapatos fmeas e testadas utilizando o primer que amplifica o gene de mini-exon de Leishmania sp. Os carrapatos foram coletados de 41 ces de diferentes bairros da cidade de Imperatriz. A maioria dos carrapatos foram identificados como Rhipicephalus sanguineus. Os seguintes sinais clnicos sugestivos de leishmaniose foram observados nos ces: onicogrifose em 53,65% (22/41); lceras em 63,41% (26/41), a perda de cabelo e inapetncia em 39,02% (16/41). Cento e setenta carrapatos (26,56%) coletados de 16 ces apresentaram DNA de Leishmania do subgnero Viannia, responsvel pela forma cutnea da doena. No foi detectado nenhum DNA de Leishmania infantum chagasi. Carrapatos infectados foram coletados de ambos os ces sintomticos e assintomticos. Embora ainda no tenha sido demonstrado que os carrapatos possam transmitir Leishmania aos ces sob condies naturais, o resultado deste estudo tem vrios aspectos importantes, pois um mtodo no-invasivo de deteco, capaz de diferenciar os grupos de parasitas em circulao, em especial se os animais no tm leses, pode ser um indicador biolgico em locais onde no feito uma investigao sorolgica e nem entomolgica, podendo dar suporte aos programas de vigilncia de sade local.

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Estudos tm demonstrado alta sensibilidade da tcnica da reação em cadeia de polimerase (PCR) na identificao do DNA do Mycobacterium leprae. Este estudo objetivou avaliar a sensibilidade da PCR na deteco do DNA do M. leprae em "swab" nasal de pacientes hansenianos e comparar os resultados com a baciloscopia e formas multibacilares (MBs) e paucibacilares (PBs). Foram coletadas amostras de secreo nasal de 24 pacientes hansenianos, conservadas em soluo de lise um e dois. Os resultados da PCR foram altamente significativos (p<0.0000) e revelaram maior sensibilidade do que a baciloscopia, nas diversas formas clnicas. Contudo, so necessrios ainda outros estudos, testando novos marcadores e conservantes, com o intuito de elevar a sensibilidade dessa tcnica, em amostras de secreo nasal.

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A pneumonia e a bronquiolite na infncia so as principais causas de morbidade e mortalidade no mundo, sendo o Vrus Respiratrio Sincicial Humano (VSRH) o principal agente viral. O VSRH est associado a surtos anuais de doenas respiratrias, onde a co-infeco bacteriana tem sido relatada. Este foi o primeiro estudo do VRSH em crianas hospitalizadas com Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC) em Belm, Par (Norte do Brasil), que teve como objetivo determinar a prevalncia da infeco pelo VSRH e avaliar as caractersticas clnicas e epidemiolgicas dos pacientes. Mtodos. Foi realizado um estudo prospectivo em oito hospitais no perodo de novembro de 2006 a outubro de 2007. Foram testadas 1.050 amostras de aspirado nasofarngeo para o VRSH, obtidas de crianas hospitalizadas com at trs anos de idade com diagnstico de PAC, pelo mtodo da imunofluorescncia direta e da reação em cadeia por polimerase aps transcrio reversa (RT-PCR) para identificao do subtipo viral. Foram obtidos resultados da dosagem de protena C-reativa (PCR) e da cultura bacteriana. Resultados. A infeco pelo VSRH foi diagnosticada em 243 (23,1%) crianas. A idade mdia do grupo VRSH-positivo foi menor do que a do grupo VRSH-negativo (12,1 meses versus (vs) 15,5 meses, ambos com varincia de 1-36 meses, p<0,001), enquanto que a distribuio por genero foi similar. O grupo VRSH-positivo apresentou menor dosagem (PCR) quando comparados ao grupo VRSH-negativo (15,3 vs 24.0 mg/dL, p<0,05). Os achados radiolgicos confirmaram que 54,2% do grupo VRSH-positivo e 50,3% do grupo VRSH-negativo apresentavam infiltrado intersticial. A infeco bacteriana foi identificada predominantemente no grupo VRSH-positivo (10% vs 4,5%, p<0,05). Rinorria e obstruo nasal foram predominantemente observadas no grupo VRSH-positivo. A co-circulao dos subtipos A e B foi observada, com predominncia do subtipo B (209/227). A anlise multivariada revelou que a idade de 1 ano (p<0,015), os nveis de PCR inferior a 48 mg/dL (p<0,001) e a co-infeco bacteriana (p<0,032) foram independentemente associados com a presena do VRSH em oposio ao grupo VRSH-negativo, e na anlise dos sintomas, a obstruo nasal foi independentemente associada com o grupo VRSH-positivo (p<0,001). Concluso. O presente estudo destaca a relevncia da infeco por VSRH em casos hospitalizados de PAC em nossa regio; nossos resultados justificam a realizao de investigaes adicionais que possam ajudar a elaborar estratgias para o controle da doena.

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Este trabalho objetivou a caracterizao molecular do vrus linfotrpico de clulas T humanas infectando doadores de sangue atendidos na Fundao Centro de Hemoterapia e Hematologia do Par. Amostras de DNA de 79 indivduos soropositivos para o vrus linfotrpico de clulas T humanas foram analisadas por meio da reação em cadeia da polimerase para as regies genmicas pX, env e 5'LTR, de polimorfismos de comprimento de fragmentos de restrio e do seqenciamento da regio 5LTR, com posterior anlise filogentica, definindo o tipo e o subtipo do HTLV circulante na populao estudada. Observou-se uma maior prevalncia de HTLV-1 (71%) em relao ao HTLV-2 (29%). As amostras de HTLV-1 sequenciadas foram classificadas como pertencentes ao subtipo Cosmopolita, subgrupo Transcontinental, sendo as de HTLV-2 identificadas como HTLV-2c. A anlise de polimorfismos de comprimento de fragmentos de restrio da regio env e do sequenciamento da regio 5'LTR, identificou, pela primeira vez na Amaznia Brasileira, uma amostra de HTLV-2b, enfatizando a necessidade de estudos moleculares contnuos na regio para melhor entendimento da epidemiologia de transmisso do HTLV na populao e permitir a vigilncia epidemiolgica da emergncia de novos tipos e subtipos.

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Os vrus linfotrpicos de clulas T humanas, quando integrados ao genoma da clula hospedeira, provrus, tm como marcador de replicao seu DNA proviral. A carga proviral parece ser um importante fator no desenvolvimento de patologias associadas a estes retrovrus. Neste estudo foi desenvolvida uma metodologia para quantificao absoluta da carga proviral dos HTLV-1 e HTLV-2 atravs da PCR em tempo real. Cinqenta e trs amostras de doadores de sangue com teste de ELISA reagente foram submetidas metodologia, que utilizou o sistema TaqMan para trs seqncias alvo: HTLV-1, HTLV-2 e albumina. A quantificao proviral absoluta foi determinada atravs da proporo relativa entre o genoma do HTLV e o genoma da clula hospedeira, levando em considerao o nmero de leuccitos. O mtodo apresentado sensvel (215 cpias/mL), prtico e simples para quantificao proviral, alm de eficiente e adequado para confirmao e discriminao da infeco pelos tipos virais.

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A infeco genital pelo Papilomavrus humano (HPV) a principal causa para o desenvolvimento de leses precursoras e processos neoplsicos na crvice uterina. O cncer cervical representa a segunda maior causa de bito por cncer em mulheres brasileiras, constituindo-se em uma das principais causas de morbimortalidade feminina na regio Norte do Brasil. Este estudo teve o intuito de investigar os aspectos epidemiolgicos da infeco genital pelo Papilomavrus humano (HPV) em mulheres de populao urbana e rural oriundas de duas regies distintas da Amaznia Oriental Brasileira. Para tanto foi conduzido um estudo Transversal analtico com 444 mulheres de 13 a 74 anos que se submeteram ao exame preventivo do cncer do colo uterino, sendo 233 urbanas oriundas de uma unidade bsica de sade da cidade de Belm do Par e 211 rurais provenientes das margens direita e esquerda do lago da U.H.T de Tucuru - PA, no perodo de janeiro de 2008 a maro de 2010. Amostras da crvice uterina foram coletadas para a realizao da colpocitologia convencional e para a deteco do DNA do HPV atravs da reação em cadeia da polimerase (PCR) mediada pelos oligonucleotdeos iniciadores universais MY9/11. Todas as mulheres responderam a um formulrio clnico e epidemiolgico. Para anlise das associaes epidemiolgicas entre os fatores de risco e a infeco pelo HPV dividiu-se a amostra em trs faixas etrias, sendo obtidas a Razo de Chances de Prevalncia (ORp) com IC95%, com sua significncia verificada por meio do teste do qui-quadrado ou exato de Fsher, alm do emprego final do modelo de regresso logstica multivariado. Entre as 444 mulheres analisadas, a prevalncia geral de infeco genital pelo HPV foi de 14,6%, variando entre 15,0% para a amostra urbana e 14,2% para a rural. A faixa etria mais acometida foi a de 13 a 25 anos (17,9%), tanto na amostra urbana (19,0%) quanto rural (17,2%). O DNA do HPV foi detectado em 13,6% das mulheres com citologia normal e em 41,6% daquelas com citologia alterada, sendo este resultado mais significativo para a poro urbana do estudo com idades compreendidas entre 26 a 44 anos. Anormalidades colpocitolgicas, incio precoce da atividade sexual, situao conjugal, nmero de parceiros sexuais novos e antigos, o uso pregresso de anticoncepcionais orais e preservativos, histria de DST e de sintomas genitais, alm de tabagismo atual, foram fatores que se mostraram associados infeco genital pelo HPV de maneira diferenciada nas trs faixas etrias analisadas entre amostras urbana e rural da Amaznia Oriental Brasileira.

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O presente estudo objetivou comparar o desempenho de quatro kits para deteco do anti-HCV, por enzimaimunoensaio, frente deteco do HCV-RNA por meio de reação em cadeia pela polimerase (PCR), em 19 funcionrios (FC) e 66 pacientes, sendo 54 submetidos hemodilise (HD) e 12 a dilise peritoneal (DP), em uma unidade de dilise em Belm, Par. A pesquisa do anti-HCV foi realizada com kits de 3 gerao do Ortho, Ubi, BioChem e Abbott. A amplificao e quantificao de HCV-RNA foram realizadas utilizando-se kits do Roche. A concordncia de resultados entre os quatro kits imunoenzimticos foi de 89,5% entre os funcionrios e 81,8% entre os pacientes. A prevalncia do anti-HCV variou de 34,1 a 37,5% entre a populao estudada, e de 42,4 a 47% entre os pacientes. O HCV-RNA foi detectado em 25 (37,9%) dos pacientes, dos quais 24 eram submetidos hemodilise. No foi detectada infeco pelo HCV entre os funcionrios. No houve diferena estatstica anlise dos ndices de sensibilidade, especificidade e valores preditivos, entre os quatro kits em relao ao PCR, contudo, deixou-se de identificar, na dependncia do kit utilizado, de 12,5 a 20% de indivduos infectados pelo HCV. No se observou correlao entre infeco pelo HCV e aumento nas aminotransferases. Foi possvel mostrar correlao estatstica entre a infeco pelo HCV e o tratamento por hemodilise, tempo de tratamento superior a seis meses e idade dos pacientes superior a cinqenta anos. Alm disso, houve alta prevalncia de portadores do HBV (13%) entre os hemodilisados.

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Com o objetivo de contribuir para um melhor conhecimento do eventual envolvimento das infeces pelos vrus das hepatites B e C, na etiopatogenia do carcinoma hapatocelular (CHC) na Amaznia Oriental, estudaram-se 36 pacientes internados em trs hospitais pblicos em Belm (PA), de janeiro de 1992 a maro de 1999. Os critrios de incluso adotados foram: o clnico, associado imagenologia compatvel, nveis sricos de alfafetoprotena (AFP) acima de 400ng/ml e/ou histopatologia compatvel. Foram avaliados os aspectos clnicos, exames bioqumicos e hematolgicos, imagenologia, histopatologia, nveis sricos de AFP e exames sorolgicos das hepatites B e C. A presena dos cidos nuclicos virais, o HBV-DNA e o HCV-RNA, foi avaliada a partir da deteco no soro pela reação em cadeia da polimerase. Observou-se um predomnio do sexo masculino (p<0.01), com reação M/F de 6,2: 1. Mdia e medianas gerais de idade foram, respectivamente, 50,8 e 53,0 anos, com amplitude de 6-81 anos. A maioria dos pacientes (52,7%) era procedente da zona rural, sendo a profisso de lavrador a mais freqente (p<0,01). Etilismo foi encontrado em 33,3% dos casos. Dor abdominal e hepatomegalia, presentes em 94,4% dos casos, foram os sintomas e sinais mais freqentes. Observou-se a presena de cirrose em 83,3% dos casos, sendo 80% enquadrados nas classes B e C (child-pugh). Cinqenta por cento apresentaram complicaes durante o diagnstico, sendo as mais freqentes a encefalopatia heptica e a hemorragia digestiva alta, relacionadas doena heptica crnica de base. Marcadores sorolgicos de infeco pelo HBV e pelo HCV foram encontrados em, respectivamente, 88,9% e 8,3% da casustica. Em 11,1% no se encontrou marcador sorolgico. O HbsAg foi encontrado em 58, 3%. Anti-HBc foi encontrado em 86%, estando associado ao anti- HBs em 25%. Entre os HbsAg positivos: o anti- Hbe foi encontrado em 85%; o antiHBc IgM em 57,1%; e o anti-HD no foi detectado. O HBV- DNA foi encontrado em 37,7% do total de casos e em 65% dos HbsAG positivos. O HCV-RNA foi encontrado em 8,5% da amostra estudada e em 100% dos casos anti-HCV positivos. No foi observada positividade para o HBV-DNA e para o HCV-RNA em soros de pacientes HbsAG ou anti- HCV negativos. A AFP esteve acima da normalidade em 88,9% dos casos, estando acima de 400 ng/ml em 75% e em 27,8% a titulaes foi superior a 70.000 ng/ml. A ultrassonografia abdominal mostrou tumores com mltiplos ndulos em 63,9% e, ndulo nico em 36,1% dos casos. O tipo histolgico predominante foi carcinoma bem diferenciado do tipo trabecular (p<0,05). Os casos HbsAg positivos apresentaram menor mdia de idade e nveis de AFP mais elevados (p<0,01). A maioria dos pacientes se encontravam em fase avanada de doenas com uma taxa de bito durante o diagnstico de 38,9%. Conclui-se que, na Amaznia Oriental, a infeco pelo HBV parece exercer importncia na etiologia do CHC, ressaltando-se a necessidade de incrementao de medidas preventivas, como vacinao e programa de deteco precoce do tumor em populaes de risco. So necessrios estudos adicionais controlados ou direcionados, para os possveis co-fatores de importncia na regio, o que pode contribuir para um melhor entendimento dos mecanismos envolvidos na hepatocarcinognese.

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Os vrus linfotrpicos de clulas T humanas do tipo I e II (HTLV-I/II) so retrovrus que podem ser transmitidos por transfuso de sangue. Estes vrus esto associados com paraparesia espstica tropical (PET), leucemia/linfoma de clulas T do adulto (L/LTA) e outras doenas sistmicas imunomediadas. O presente estudo teve como objetivo investigar sinais clnicos de patologias associadas a esses vrus para utilizar na triagem clinica de candidatos doao de sangue. Usou procedimentos padronizados para avaliao clinica de 30 doadores de sangue soropositivos para HTLV-I/II confirmados pela tcnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) matriculados no ambulatrio do Ncleo de Medicina Tropical da UFPA. Paralelamente, atravs de interrogatrio clnico complementar, estudou grupo controle com 40 candidatos doao de sangue escolhidos aleatoriamente, que tiveram resultados sorolgicos negativos. Dos 30 pacientes examinados, verificou-se que 23 eram portadores de HTLV-I e 07 HTLV-II. Na avaliao clnica, 15 pacientes (50%) no referiram queixas, sendo que 12 pacientes com queixas exclusivamente neurolgicas. Observou 05 pacientes com formigamentos; 05 com diminuio da fora muscular; 04 com constipao intestinal; 02 com parestesia; 02 com ndulos subcutneos; 01 com incontinncia urinria; 01 com viso borrada; 01 com diminuio do libido. No grupo controle, 05 candidatos (12,5%) referiram queixas. Os resultados indicam que diminuio da fora muscular e formigamento devem ser questionados na triagem clnica prvia doao de sangue para reduzir risco de infeco transfusional.

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Os vrus linfotrpicos de clulas T humanas do tipo I e II (HLTV-I/II) apresentam genoma de cido ribonuclico (RNA) e infectam geralmente clulas CD4+, com relao endmica em determinadas reas como Japo e Caribe com predomnio maior ou menor em outras regies; na Amaznia brasileira as pesquisas esto correlacionadas principalmente populao indgena. Estes vrus esto associados a doenas malgnas, desordens neurolgicas e imunodeficincias, ocasionando viremia por longo perodo, sem manifestaes clnicas. O HTLV considerado agente etigico da Leucemia/ linfoma de clula T do adulto (L/LTA) e Parapasemia esptica tropical/Mielopatia associada ao HTLV-I (PET/HAM) dentre outras. Este estudo tem como objetivo investigar a presena de HTLV e determinar o tipo mais freqente (HTLV-I ou HTLV-II) em crianas com Leucemia Linfide Aguda, matriculadas no servio de referncia para Cncer em Belm, observando a via de transmisso pelo aleitamento materno, os sintomas neurolgcas relacionados com a infeco a reviso bibliogrfica pertinente. A pesquisa dos vrus foi realizada pela tcnica de PCR (Reação em Cadeia da Polimerase), que permite a distino entre HTLV-I e HTLV-II. Foram observados os parmetros de idade, sexo, leses cutneas, marcha e transfuso sangunea atravs de porcentagens. O HTLV-I foi positivo em uma criana do sexo feminino, sem relao com transmisso por aleitamento materno, e no houve o envolvimento do HTLV como agente etiolgico de neoplasia de clulas linfide na faixa etria peditrica.

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Os vrus linfotrpicos de clulas T humanas tipo I (HTLV-I) e tipo II (HTLV-II) so membros de um grupo de retrovrus de mamferos com propriedades biolgicas similares que apresentam como uma das principais rotas de transmisso a transfuso sangnea. O HTLV-I endmico em diferentes reas geogrficas e est associado a vrios distrbios clnicos. O HTLV-II endmico em vrios grupos indgenas das Amricas e em usurios de drogas intravenosas na Amrica do Norte e do Sul, Europa e Sudeste da sia. Durante o ano de 1995, todos os doadores de sangue positivos para HTLV-I/II no Banco de Sangue do Estado (HEMOPA), foram direcionados a um mdico e ao Laboratrio de Virologia na Universidade Federal do Par, para consulta, aconselhamento e confirmao do diagnstico laboratorial. Trinta e cinco soros foram testados por um ensaio imunoenzimtico e confirmados por um Western blot que discrimina as infeces por HTLV-I e HTLV-II. Amostras soropositivas para HTLV-II foram submetidas reação em cadeia da polimerase (PCR) para as regies genmicas env e pX e confirmaram ser do subtipo IIa. Esta a primeira deteco, em Belm, da presena da infeco pelo HTLV-IIa em doadores de sangue. Estes resultados enfatizam que o HTLV-II est presente em reas urbanas da regio Amaznica e a necessidade de incluir testes de triagem capazes de detectar anticorpos para ambos os tipos de HTLV.

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Leishmania (Viannia) naiffi e Leishmania (Viannia) lindenbergi so espcies causadoras da leishmaniose cutnea na Amaznia e apresentam grande similaridade no seu perfil isoenzimtico, anticorpos monoclonais e produo de infeco inaparente em hamsters. O fato de no se ter um modelo experimental altamente suscetvel infeco por L. (V.) naiffi e L. (V.) lindenbergi, o objetivo deste estudo foi avaliar a susceptibilidade de camundongos BALB/c e Swiss, hamster e Proechimys roberti infeco por essas duas espcies. Foram preparados inculos com glndulas salivares e sem glndulas, associados s formas promastigotas das duas espcies de Leishmania. Doze animais de cada espcie foram divididos em quatro grupos (machos e fmeas inoculados com glndulas salivares e machos e fmeas sem glndulas salivares). Todos foram inoculados intradermicamente na face dorsal das duas patas traseiras e foram observados durante 90 dias. No perodo de 30, 60 e 90 dias ps-inoculao, os animais foram sacrificados e diferentes fragmentos de pele do local de inoculao foram divididos e utilizados na cultura in vitro, exame microscpico direto e reação em cadeia da polimerase (PCR). No foi possvel observar leses nos animais inoculados com L. (V.) naiffi e L. (V.) lindenbergi tanto na presena ou ausncia de glndulas salivares. Assim como, formas amastigotas durante 30, 60 e 90 dias aps a inoculao. Na cultura, todos os animais inoculados com L. (V.) lindenbergi no desenvolveram formas promastigotas. Por outro lado, todos os grupos de camundongos BALB/c inoculados com L. (V.) naiffi apresentaram positividade quando sacrificados com 30 dias aps inoculao e at 90 dias nos machos inoculados com glndulas salivares e fmeas inoculadas sem glndulas salivares. A PCR apresentou baixa sensibilidade comparada cultura. Desse modo, conclumos que L. (V.) naiffi e L.(V.) lindenbergi so espcies que apresentam baixa infectividade e nenhum dos animais utilizados no estudo podem ser considerados modelo experimental altamente susceptveis infeco por essas duas espcies.